Entre os diversos álbuns que ouvi neste mês, resolvi destacar os 3 que mais me “chamaram atenção” por algum motivo. Como já fiz mês passado, acabei escolhendo um lançamento, um clássico e um mais recente. Bora lá =)
Audrey Horne -“Youngblood” – 2013 >> Formada em 2002 essa banda já lançou 3 álbuns e mostra em seu 4º trabalho “Youngblood”, que progrediu bastante. Os noruegueses trazem um hard rock com uma pegada bastante pesada, enquanto o vocal Torkjell Rød (vulgo Toschie) tenta com sucesso se desvencilhar de seu timbre grunge. O grande destaque fica com a parceria guitarrística de Ice Dale & Thomas Tofthagen, que podemos perceber em canções como Pretty Little Sunshine e This Ends Here. O cd ainda traz as muito boas Redemption Blues, Straight Into Your Grave e The Open Sea. Eu diria que é aquele disco de se ouvir por inteiro, que prende a atenção a cada música, sem cair na mesmice e com um instrumental muito bem executado.
★★★★★
Deep Purple “Shades of Deep Purple”- 1968 >> O Purple dispensa comentários, eu sei, mas é sempre bom recordar o quanto esses caras têm o dom né? E prova disso é o fantástico e psicodélico “Shades of Deep Purple”, disco debut da banda de 1968, uma tremenda viagem com direito a covers de Skip James (I´m So Glad, gravado pelo Cream em 66), Beatles (Help de 65, com a interpretação fantástica de Rod Evans), e Hey Joe (regravado por diversas bandas, como o Jimi Hendrix Experience em 67). O disco traz excelentes músicas e versões que talvez muitos não conheçam pois estão acostumados a ouvir aquele Deep Purple de Smoke on the Water e Perfect Strangers. Os destaques vão para One More Rainy Day, Prelude Happiness, e Mandrake Root, canções em que teclado e guitarra figuram divinamente. Recomendadíssimo!
★★★★★
Will Wallner & Vivien Vain -“Rising”- 2012 >> Disco estreia do guitarrista inglês Will Wallner, que conta com os vocais esgarniçados e potentes da croata Vivien Vain. Descobri há poucas semanas e caí de amores por algumas músicas. Mas, calma. Apesar de muito bom, “Rising” acaba se perdendo na mesmice e se tornando enjoativo. Nenhuma música é ruim (exceto por Soul Monster, que apesar do excelente instrumental peca pelo vocal sem vida de Wallner , que como cantor é um excelente guitarrista). É daquele tipo de disco que você põe pra tocar no máximo umas 3 faixas direto e logo enjoa. Streets of Rage, All That I Want (Wallner usa e abusa de seus dons guitarrísticos), e Miles Ahead merecem certa atenção.
★★★★★
Postado ao som de Black Country Communion – “Black Country 2” – 2011
Esta é apenas uma mensagem subliminar, se você encontrou, parabéns, você acaba de ganhar um grande NADA! Risos.
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3 Álbuns cinco estrelas de Janeiro
Purple fez historia mesmo Ritche Blackmore com seu temperamento imprevisivel fora ainda suas guitarradas nos infelizes dos cameras mas rock roll e assim mesmo!
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É isso ai cara!
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Nossa, seus conhecimentos de música são incríveis!
Me surpreendi com Audrey Horne , banda que não conhecia! Gostei do estilo!!
Já Deep Purple é uma banda incrível demais!! O disco que mencionou é mesmo uma viagem, apesar de eu ainda não ter ouvido ele inteiro! Mas agora me interessei!! 🙂
Uauu, uauuu, uauuu, adorei Will Wallner & Vivien Vain .. que som tenebroso da guitarra enérgica e da voz da vocalista!!! Vou ficar ouvindo bastante tempo hoje!!
Obrigadona pelas indicações, puro rock roll!!!!!
Abraços Desert!! 🙂
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Fico muito feliz que vc tenha gostado Adriana! E viva o rock and roll! =) bjks
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